quarta-feira, 19 de maio de 2010

Eu tenho umas amigas que eu amo.

Esses dias eu li uma frase da Hebe Camargo, depois de ter passado pelo processo todo de tratamento do câncer, em que ela dizia: " A solidão não existe", em função das milhares de mensagens de apoio que recebeu.
Sabe, eu admiro pacas a Hebe. Acho ela lindona, ricona, trabalha há décadas na TV, sei lá, é uma mulher a frente de seu tempo, é uma Madonna brasileira. Não se limitou pela idade, nem por coisa nenhuma. E tal qual Madonna, é polêmica, e loira desde pequenininha...rsrsrs...bem, tá na cara que admiro pacas também a Madonna, amor de fã mesmo.
Mas não é isso que vim dizer.
Vim declarar meu amor também a algumas amigas que estão comigo todos os dias. Pessoas tão amadas que lembro delas diariamente, com quem compartilho segredos quando estamos juntos e com quem falo sozinho quando estamos distantes. Pessoas que fazem a solidão não existir, mesmo.
Pessoas que rompem barreiras do tempo, da distância geográfica, que pegam a estrada pra me ver, que escrevem e-mails para compartilhar comigo, que me oferecem seu tempo, suas casas, suas famílias, que me honram imensamente pelo valor que me dão, sendo todas elas pessoas com vidas cheias de exigências e que mesmo assim sempre me põe em um lugar especial de afeto e dedicação, que tem sempre um tempo pra mim, mesmo quando estou naqueles dias chatos à beça, escorpiano das trevas...rsrsrsrs
Amo vocês, que sabem bem quem são, não preciso nominar.
Gosto do amor "a la " Drummond, que diz num poema que adoro: " Se me amas, ama-me baixinho, não espanta a mim, não espanta aos passarinhos..."
E termina o poema dizendo: "por que a vida é breve , e o amor, mais breve ainda, amada".
É, sou um homem de muita sorte.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Saudade é um " pé no saco "!

Odeio sentir saudades!
Se me perguntarem qual sentimento mais destesto, não exito: saudades!
E parece que isso acontece por que volta e meia me pego saudoso.
Saudade sempre é falta.
Falta de algum lugar que você foi e não voltou mais, ou queria ter ficado mais tempo e não deu. Ou quer voltar pra lá correndo e não tem como.
É falta de alguém. Alguém que também sente sua falta, mas por algum motivo não pode estar por perto. Alguém que você sente falta mas não quer mais saber de você e se afastou, por qualquer motivo que seja e você tem que engolir em seco a ausência.
Saudade sempre tem um tom melancólico, é sempre meio suspirada.
Se relaciona sempre a algum momento, lugar ou evento que parece ter sido melhor e mais proveitoso que os outros e por isso marcou, mas não está mais com você.
Saudade não tem cura, não tem remédio.
Nem hora marcada.
Alguém pode até sentir saudades e achar que são boas, mas boas são as lembranças que a saudade trouxe, não a falta em si. As lembranças podem sim ser boas, não a falta. E se não faz falta, não deixou saudades.
Viveria uma vida inteira sem saudades se pudesse abolir o sentimento de minha vida. E com ele, a falta que me fazem pessoas, coisas, lugares e emoções que ela evoca.
Estaríamos sempre juntos.
Improvável, utópico e ilusório, eu sei.
Mas, deliciosamente bom, como o "The End" dos contos-de-fadas.

The End.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Que dia bom !

Ahh, que dia bom esse, em que o sol da manhã entrou bem cedo pela minha janela!
E trouxe as lembranças do sonho feliz que tive, ao despertar.
E me fez sorrir ao calcular os absurdos do universo surreal, ainda intacto na memória.
Ahh, os sonhos bons!
E o sol da manhã...