Ando há dias com essa frase na cabeça...
Não sou um romântico, muito pelo contrário! Acho chatas e melosas as pessoas excessivamente românticas. Chego a rir de algumas letras de músicas exageradas, que beiram a insanidade...já pararam para pensar que patética a imagem, por exemplo, de uma Elis Regina jogada "atrás da porta", se agarrando ao pijama de seu suposto par? Bem posso entender o motivo do pobre estar tentando fugir!
!!!!
Mas o amor é bom.
Bom de sentir, bom de desejar. Bom de ter e de dar.
O amor é tão doce quando nos conforta, tão sensual quando nos excita, tão protetor quando nos acolhe nas horas de medo...
É tão nobre quando doamos e tão humilde quando aceitamos.
Não falo isso procurando encontrar perfeição ou que supra todas as carências de uma vida, sem essa...deixo essa frustração para os românticos ( que me perdoem ).
Uma vez, falando sobre tal assunto com uma amiga querida- e inteligente- ela citou uma frase de Edith Piaf que escutou em uma entrevista.
Em dado momento o repórter pergunta:
"- Madame, e o amor? O que a senhora esperava do amor?"
E sua brilhante resposta:
"- O que o amor me deu."
Acho que isso responde lindamente a essa pergunta complexa.
Também acho. Nada de pessoas derrubadas atrás das portas, ou "grudadas no seu corpo feito tatuagem" ( credo!).
Amei e fui amado lindamente. Isso é um tesouro, uma riqueza que não se perde, não se pode roubar ou retirar de nós. Amarei eternamente meus pares. São únicos, preciosos, imcomparáveis! Recebi amor, doce, carinhoso e admirável!
Sorte dos que passam nessa vida com a riqueza de belos e valiosos amores em sua história. Uns tem um só, uns tem muitos, mas, que importa?
Feliz, forrei um cantinho do coração para guardá-los para sempre.
E por segurança, para mantê-los protegidos, joguei a chave ( dourada) fora.
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